domingo, 5 de dezembro de 2010

Promessas.

Aonde quer que você vá,
O que quer que você faça,
Deus estará esperando por você.
Seja lá o que for necessário que se faça,
Ele fará por você.
Ele estará bem aqui, esperando por você,
Torcendo por você, realizando seus sonhos.
Dia após dia, noite após noite,
Onde houver impossibilidades,
Ele vai se aproximar de você.
Ele vai enxugar suas lágrimas,
Vai encher de risos os seu coração.
Vai pegar a sua mão...
Ele estará em todo tempo ao seu lado.

Percepção...


No âmago, onde tudo se inicia,
No fundo da alma de um homem,
Onde o amor renasce...
Manso, secreto e ardente.
Do ponto onde esse amor segue,
Sozinho e despercebido,
Vem a vontade de revelar-se e viver.
E assim, se vai...
Lentamente e... Calado!
Como uma brisa que leva embora,
O ardor de uma tarde de verão,
E devolve o frescor da um sentimento,
Alimentado pela paixão de um amante.
Como sol que devora a manhã,
Trazendo a transparência da perfeição,
De um amor divinamente criado,
Mas sem a ilusão de viver sob a soberania,
De um coração que o recebe.
Na percepção de um sonho que se alimenta
Com o poder de mudar esse amor...
E trazer, enfim, ao meu coração,
O segredo da felicidade.
Jorge Amaral

Minh’ alma...


Minh’ alma geme,
Seu canto é triste e sonoro,
Uma melodia sem fim.
Minh’ alma chora,
A dor do caminho percorrido,
E que agora mudou.
Minh’ alma sente,
A barreira construída, tão forte,
Que o amor não pode atravessar.
Minh’ alma busca,
Uma estrada a percorrermos novamente,
Desde o começo,
E eu mudaria tudo,
E desfaria as coisas que mudaram o nosso amor,
Ou o que prejudiquei com a minha arrogância.
Paro e fico a refletir...
Isso não pode ter fim
Como minh’ alma faz-me sofrer
Jorge Amaral

ASAS E RECOMPENSAS


Meu mundo se vai, através da solidão,
Como asas que me levam ao som nostálgico
De uma canção triste.
E sinto aos poucos esvair a minh’ alma
Que me conduz silenciosamente à sombria realidade.
Estou só; me recompondo das dores e fadigas,
Que o coração me ofertou.
E ouço o som, a canção do desespero,
A dor e o medo, frutos da minha franqueza...
Encobrem-me a vista ampla da felicidade.
Vem enfim a tristeza que me suga por dentro,
Deixando-me vazio, ora vivo, ora morto.
Numa vida retratada por sonhos.
Que me conduzem à esperança,
De que tudo terá fim...
Jorge Amaral

PERDAS


Perdi tudo que tinha...
O que plantei, e que colhi.
O que gritei, e que calei,
O que escrevi, e que gravei.
Perdi minha gaita, minha canção,
O dinheiro e até a ração.
Perdi minha vida, meus momentos,
O que ouvi e o que senti.
Perdi totalmente a visão.
Perdi meus sonhos, a realidade,
Perdi meu palpitar, minha paixão.
Só não perdi minha razão.
Jorge Amaral