Quando tudo se acabar,
E a dor, emfim, me torturar,
Sobrará apenas o sabor do beijo.
Ou o tormento da saudade e desejo.
Quem ouvirá o riso?
Sem o encanto de um sonho de amor?
Se mais nada restar do teu sorriso encantador?
E se os olhos se fecharem,
Sem que suponhas viver?
Sem que sejas feliz de verdade,
Ou por outro motivo, o deixes de ser?
Se acima de tudo,
O amor se perder,
Por simples vaidade,
Ou a vida se exvair,
Sem a tal felicidade.
Sem um retorno na vida,
Que cure qualquer ferida.
Mas sorria, apenas sorria.
Mesmo com o coração cortado.
Se nos meus olhos,
Uma lágrima vier,
Como único resultado,
De um amor, que não demonstrei,
Mas que continuei vivendo,
Até o momento.
Que me servirá de choro...
Porque só amar vale a pena,
Ainda que nesse amor,
Eu descubra apenas um sorriso teu.
Jorge Amaral
Aonde quer que você vá, O que quer que você faça, Deus estará esperando por você. Seja lá o que for necessário que se faça, Ele fará por você. Ele estará bem aqui, esperando por você, Torcendo por você, realizando seus sonhos. Dia após dia, noite após noite, Onde houver impossibilidades, Ele vai se aproximar de você. Ele vai enxugar suas lágrimas, Vai encher de risos os seu coração. Vai pegar a sua mão... Ele estará em todo tempo ao seu lado.
terça-feira, 27 de dezembro de 2016
domingo, 18 de dezembro de 2016
Perdição preferida
Como eras nos sonhos,
Chegaste ao meu coração.
Tecida de cores,
E cheia de amores.
Teu corpo,
Teu ser,
Como gotas de mel,
Me inspira poesias.
E os sentidos,
Que dão fôlego à vida,
Me deixam sem som.
Minha voz de cala,
Minha visão se perde,
E meu rumo,
Já não sei.
E a vida,
Que de luz se provê,
Linda como ela é,
Menina. moça, mulher.
Com passado, meio presente,
E um futuro ausente,
Faço da vida,
Que bela é,
Um ideal a alcançar,
No balanço ao luar,
Quando o céu quero tocar,
E viver, sonhar e amar.
Jorge Amaral
Chegaste ao meu coração.
Tecida de cores,
E cheia de amores.
Teu corpo,
Teu ser,
Como gotas de mel,
Me inspira poesias.
E os sentidos,
Que dão fôlego à vida,
Me deixam sem som.
Minha voz de cala,
Minha visão se perde,
E meu rumo,
Já não sei.
E a vida,
Que de luz se provê,
Linda como ela é,
Menina. moça, mulher.
Com passado, meio presente,
E um futuro ausente,
Faço da vida,
Que bela é,
Um ideal a alcançar,
No balanço ao luar,
Quando o céu quero tocar,
E viver, sonhar e amar.
Jorge Amaral
terça-feira, 6 de dezembro de 2016
Eu acredito
Eu
acredito!
Acredito
que o amor,
Seja
mais que abstrato,
Acredito
que o amor,
Seja
notável e palpável.
Acredito
que o amor,
Seja
visível e consumidor,
Que
seja feito de detalhes,
Dotado
de intimidade.
Acredito
que o amor,
Seja
o toque da perfeição,
Seja
a vida,
A
vida do coração.
Acredito
que o amor,
Sobreponha
à razão.
Eu
acredito que o amor,
Seja
a escolha certa,
Que
seja você, que seja eu,
Que
sejamos nós.
Jorge Amaral
quinta-feira, 1 de dezembro de 2016
Tudo de novo
Não fiques assim sem jeito,
Ao ouvir a minha voz.
Teu sorriso me enfeitiça,
E nem tento compreender,
O porquê dessa loucura.
Que denuncia meu eu,
Num total desatino.
E nem sei porque sorrio,
Disfarçando o meu pranto,
Que vem assim, mesmo sem lágrima,
No meu rosto de sonhador,
E que se vê numa justa luz,
Do sonho que realizou.
E mais nada valia a pena,
Aquilo que se fez,
Ou que se desculpou por não fazer.
Apenas o desejo de uma vida toda,
Ou o exagero daquele momento.
Porque além de tudo.
Permanece o melhor.
Pele, carne e desejo.
Jorge Amaral
Ao ouvir a minha voz.
Teu sorriso me enfeitiça,
E nem tento compreender,
O porquê dessa loucura.
Que denuncia meu eu,
Num total desatino.
E nem sei porque sorrio,
Disfarçando o meu pranto,
Que vem assim, mesmo sem lágrima,
No meu rosto de sonhador,
E que se vê numa justa luz,
Do sonho que realizou.
E mais nada valia a pena,
Aquilo que se fez,
Ou que se desculpou por não fazer.
Apenas o desejo de uma vida toda,
Ou o exagero daquele momento.
Porque além de tudo.
Permanece o melhor.
Pele, carne e desejo.
Jorge Amaral
sábado, 26 de novembro de 2016
Desafios
Sou rio que deságua
sonhos,
Sou certeza
que amontoa lágrimas,
Sou alegria
que remete ao passado,
Sou o medo da
intolerância,
Sou a coragem
que não se abala,
Sou a voz que entoa
um canto,
Sou a mão que
embala o inerte,
Sou o silêncio
do que se cala,
Sou a vontade
de vencer a guerra,
Sou o íntimo
que guarda segredos,
Sou o aprendiz
que interpreta ao céu,
Sou a luz que
irradia vida,
Sou o chamado
para a vitória,
Sou a vida,
que soma cor,
Sou a visão
que mostra o futuro,
Sou fruto do
amor de Deus,
Sou a firmeza,
a razão do amor.
Jorge Amaral
sexta-feira, 25 de novembro de 2016
Crescimento
Querem
pilhar meu amor,
Enquanto
chora a minha alma,
E
me impedir de ver tua cor,
Hoje,
amanhã e outrora,
E
o espetáculo da vida,
Que
prossegue a passos lentos,
Libertam-nos
de amores sutis,
Sem
mistificação, até a velhice.
E
nos prepara para no tempo,
Suportar
o mundo sob os nossos ombros.
Porque
o amor,
É
como a mão de uma criança,
Preparada
para pegar a bola.
Jorge
Amaral
Certezas do amor
O
que fazer,
Com
esse meu coração,
Que
agora bate descompassado?
E
me deixa aparvalhado,
Meio
sem jeito.
Mostrando
que o amor,
Chegou
pra valer.
Como
fazer para ficar sem teu colo?
Ou
sem o calor do teu corpo?
O
quê que eu vou fazer,
Com
esses versos loucos,
Que
me leva aos poucos,
A
um mundo tão limitado?
O
que fazer desse sonho,
De
amar sem restrição,
E
que traz alimento,
A
esse meu coração?
O
que fazer com a saudade,
Que
evapora com um beijo,
E
que desmente a realidade?
O
resultado é o amor,
Que
resplandece nos teus olhos.
Jorge
Amaral
quinta-feira, 24 de novembro de 2016
Os mistérios do amor
Se me
furto de ouvir tua voz,
Ou de
acariciar teus cabelos,
Adormeço
inebriado pelo teu cheiro,
E acordo
acalentado pelo teu abraço.
Se te
quero muito mais que à luz,
Ou como
ao sonho de esperança,
Vivo ao
despertar de um desejo,
Na visão
ou medo de uma criança.
Se me privo
de observar tua beleza,
E me
recolho ao som da nossa canção,
Amo-te
com saudades da infância,
Ainda te
amarei mais, com ingênuo coração,
Mas amar-te-ei
lentamente,
Com festa,
sem medo, sem pressa,
Para festejar
o eterno tempo.
E descobrir
os teus mistérios,
Pois amar-te
é o meu segredo.
Jorge
Amaral
segunda-feira, 21 de novembro de 2016
Talvez
Talvez
tu sejas meu sonho,
Ou
minha canção de amor.
Talvez
sejas apenas um poema,
Que
teimo em escrever.
Talvez
sejas um presente diferente,
Que
faz transbordar o coração,
De
choro ou de riso.
Talvez
sejas a amante,
Que
me proporciona o amor que preciso.
Talvez
tu sejas minha liberdade,
Meu
desejo permanente,
Ou
uma voz que fala ao meu ouvido,
Que
me desperta, calmamente.
Talvez
sejas meu gosto pelo luar,
Minha
espera pela chuva,
Minha
praia e meu mar.
Talvez,
apenas talvez,
Tu
sejas a minha história real,
Minha
trajetória, meu rumo,
Minha
sensação de euforia.
Talvez,
sim talvez,
Sejas
a minha declaração de amor,
E
a minha razão de amar.
Jorge Amaral
sexta-feira, 18 de novembro de 2016
Eu tenho tempo!
Eu ainda tenho tempo...
Para um longo e apaixonado
beijo,
Para um abraço apertado,
Para despertar um desejo,
Para um riso descontrolado,
Para uma lembrança
impactante,
Para uma frase improvisada,
Para um sonho delirante,
Para voltar à velha estrada,
Para dizer o que importa,
Para um bilhete de amor,
Para esperar a quem eu gosto,
Para viver uma paixão,
Para amar sem pressa,
Para o amor que me resta.
Jorge
Amaral
Eu confesso!
Eu não sei amar,
Se não for do nosso jeito.
Não consigo me imaginar,
Fora do teu abraço.
Não posso me alimentar,
A não ser dos teus beijos.
Não me vejo completo,
Se não for aos teus olhos.
Não posso sentir o palpitar
de outro,
A não ser o teu coração.
Eu não viajo,
Se não for nos teus
pensamentos.
Eu não me surpreendo,
Se não for na tua presença.
E não quero outro sorriso,
Se não for o teu.
Não posso comparar o brilho
das estrelas,
Ao não ser ao teu.
E não posso ouvir outra
canção,
Que não seja a nossa canção
de amor.
E não posso viajar de trem,
Se for num “trem azul”.
Não consigo escrever cartas
de amor,
Se não for para ti.
E não sei viver,
Se não for para te amar.
Jorge
Amaral
quinta-feira, 17 de novembro de 2016
Outra vez!
Eu
choro...
Minhas
lágrimas inundam meu rosto,
E
a amargura está presente em meu olhar.
As
madrugadas são minhas eternas companheiras,
E
o sono me foge, trazendo a solidão.
O
vazio que tua falta me traz,
O
calor do teu abraço, que me falta,
A
ausência dos teus beijos molhados,
Fazem
com que eu siga teu rastro,
Para
recomeçar meu amanhecer e meu anoitecer,
Sentindo
o sabor do teu beijo.
Para
não sentir mais a tua falta,
Para
não chorar nas noites escuras,
E
em cada lembrança,
Compartilhar
meus sonhos,
Que
te trazem outra vez,
Teu
corpo, tua alma.
Jorge Amaral
quarta-feira, 16 de novembro de 2016
Solitário
Quero
conhecer teus desejos,
Mas
meu coração dá voltas,
Para
que eu não possa te encontrar,
No caminho
solitário,
Onde
o medo passa por mim,
Em direção
oposta ao ato de viver em paz.
Não
te apresses em sair dos meus braços,
Porque
não existe outro rosto para eu olhar,
Não
teria outro caminho para seguir.
Quero
apenas seguir um acorde,
Uma
canção de amor,
Que
me indique uma direção.
Quero
apenas ver o azul do céu,
O verde
da grama e o risco na areia.
Quero
ouvir o silêncio da verdade,
E o
silvo das serpentes,
Porque
não estou sozinho,
A felicidade
e a sensação de dor,
Se instalaram
em minh’ alma.
Para
alertarem meu coração,
De que
o amor chegou para ficar.
Jorge
Amaral
Ansiedade
Eu
quero momentos únicos,E
beijos que tirem o fôlego,Quero
amar sem ter receio,Ou
mesmo perder a linha,Não
quero viver de sonhos,Meu
mundo é mais que real,Quero
é sentir no peito,O
que é amor de verdade.Quero
abraços calorosos,E
apertos no coração,E
me entregar com totalidade,À
loucura de uma paixão.Eu
quero viver entre flores,E
não esperar o amanhã,Quero
apenas encontrar o ponto exato,Do
amor que o tempo esconde.Quero
desafiar o mundo,Pra
viver um amor intenso,E
chegar a um lugar seguro,Onde
esse amor acontece.E
dizer ao meu amor,“Vamos
contar as estrelas”.Deitados
na areia branca,Sem
perder a estribeiras.Eu
quero é viver confesso!Um
amor extravagante,E
viver uma lembrança,De
te amar a todo instante.E
ouvir tua linda voz,Pra
saber do que és capaz.Mas
o que fazer desse amor,Pois
sei que te amo demais.. Jorge
Amaral
Perdição
Vou
seguir o meu caminho,
Até
o fim dessa estrada,
Ainda
que o sol se ponha,
Durante
a minha caminhada.
Bem
longe, ouço sua voz,
Que
soa distante de mim,
Meus
olhos me mostram miragem,
E
vejo minh’ alma enfim.
Vou
seguindo ao horizonte,
Quem
me mostra a direção?
Quem
se esconde atrás do monte,
Onde
está meu coração.
E
a vida, pela qual brigo,
Não
é tão ruim assim,
O
importante é que te sigo,
Embora
esteja distante de mim.
. Jorge
Amaral
terça-feira, 15 de novembro de 2016
Quando tudo se perde
Deixe
que meu mundo se perca no sofrimento,
Ou
que ele apenas me restaure a esperança,
Que
eu sinta a dor de um entendimento,
Que
causa a desilusão de uma criança.
Que
a dor me sirva de ânimo,
Na
imensidão de um dia triste,
Mas
que a vida goteje o bálsamo,
Na
duvida que em mim, existe.
E
que ao som, de uma triste despedida,
Duvida
até da existência de uma flor,
Quando
se perde tudo que tinha na vida,
Suspiros
intensos e promessas de amor.
Vão-se
os sonhos, a vida se finda,
Em
momentos lúcidos ao sol ardente,
Contemplando
a tristeza, seu olhar ainda,
Guarda
na alma, a falta do amor que sente.
Jorge Amaral
Impasse
Corta
feito uma navalha,
Vejo
seu brilho distante,
Como
presente, não falha,
O
“amor” ou o “diamante”?
Seu
brilho tem muito valor,
Quando
se dá para a mulher,
Se
ela não receber o “amor”.
O
diamante, certamente quer.
Jorge Amaral
segunda-feira, 14 de novembro de 2016
Amor e possibilides
Eu me vejo na vida de uma menina,
De sonhos bons e olhar infantil.
Nela descobri que o amor despoja o medo,
Nela vi a minha história, num beijo de
bailarina,
Nela, pela primeira vez, vi o amor em sua
essência,
Nela vi olhos reais, e medo com seu esplendor,
Que brilhava como uma luz autêntica,
Nela vivi exuberância de sentimentos,
Nela senti a euforia de cada beijo,
E senti cada palpitar de um coração,
Que falava de coisas quase impossíveis.
Nela vi a saída para permanência do amor,
E senti de perto, o calor da sua alma.
Nela senti um momento, se transformando numa
eternidade,
E vi cada imaginação, num tom de realidade.
Nela vi também a complexidade,
De um amor em evolução, com a interferência,
De seres imperfeitos, buscando seu próprio
interesse.
Nela vi e vivi sensações e emoções, que jamais
pereceriam.
Nela, naquela que amei, vi que o amor resiste a
um banho frio,
Nela vi o amor chegar de mansinho, “devagarinho”,
Nela encontrei abraços, o calor de um ninho.
Nela, o amor perdura, como no sonho de menina.
Jorge Amaral
domingo, 13 de novembro de 2016
No tempo certo
No
tempo da minha indecisão,
Enquanto
mesclava sonhos e desejos.
Uma
imensidão de controvérsias,
Cobria
minha alma triste,
Onde
os olhos, quase dormentes,
Que
se desaguavam num choro firme,
Olhavam
a partida da moça calma,
Que
desbravava uma estrada de terra,
E
que, se cobria com a poeira causada,
Pelo
correr dos animais que a cercavam,
Como
quem adora um ídolo.
Ela
se foi...
Deixando
apenas a saudade,
Mas
foi no tempo certo.
A
mulher, que fora menina,
Que
amara como quem ama o sol,
Agora se vai, até o fim da curva.
Jorge
Amaral
Poesia para Deus
Oh,
quanto amor, quanto cuidado!
Quanta
paz, quão amável és!
Quem
sou eu para não te adorar?
Pois
sou criação e não criador.
Como
não levantar as mãos,
Me
rendendo ao teu poder?
Sim,
eu me rendo continuamente aos teus pés,
Sob
a grandeza do teu poder,
E
me humilho na tua presença,
Porque
sou pó, e tu, fogo consumidor.
Poderia
eu viver independente de ti?
Sou
dependente do teu olhar protetor,
Sou
dependente do teu abraço seguro,
Sou
dependente da tua voz que me direciona,
Sou
dependente de tudo que tu és,
Porque
és a essência do meu ser.
Esse
amor vivo, que enche os corações,
E
até aos malfazejos trata com brandura,
Embora
seja um Justo Juiz.
E
a tua fidelidade, é incomparável.
A
que compararei o teu grande amor?
Ele
está além da compreensão humana,
A
profundidade do Seu amor é insondável.
Tu és amor para ser vivido.
Viva
em mim, Deus da minha vida.
Jorge Amaral
Não existe beijo como o teu
Quando
tua boca, mata meu desejo,
Voz
de anjo é tudo o que escuto,
Meu
mundo se perde num único beijo,
Meu
pensamento se firma, num minuto.
E
o que o beijo libera,
Seja
o hormônio que for,
Pode
ser algo que se espera,
Muito
além da paixão, é amor.
Em
nossos corpos em cada união,
Há
uma explosão de desejos,
Acelerando
tanto o coração,
Ao
descontrole de um único beijo.
Um
beijo não se conta,
Porque
é uma eternidade,
Sua
boca, sempre está pronta,
Pra
tirar minha sanidade.
Não
existe beijo como o teu,
Que
me leva a outro mundo,
Deixa
um vestígio só seu,
E a mim, como moribundo.
Não,
definitivamente não existe beijo como o teu.
Jorge
Amaral
Apenas um sonho
Madrugada
chuvosa e lenta,
As
luzes da cidade, ofuscadas,
Parecem
cirandar e sorrir,
Como
num ritmo louco.
Os
pensamentos cortam minha mente,
Abalando
minha estrutura.
É
inaceitável essa solidão,
Porque
há uma batalha lírica,
Entre
o som d’uma canção,
E
o barulho da chuva.
Apenas
mais uma noite,
Mas
pode ser essa,
A
última noite de solidão,
Para
que eu escreva uma nova história.
Vida,
realidade e sonhos,
Na
visão de um poeta sonhador,
Que
traz a esperança,
E
um amor imensurável,
Que
aquece a alma e alimenta o coração.
Jorge Amaral
sábado, 12 de novembro de 2016
Cheiro de saudade
Nessa terra, onde plantei rosas,
Onde pisei meus pés descalços,
Onde vivi dias felizes,
Onde senti o cheiro do mato.
Onde o verde, que hoje é cinza,
Cultivou muitos olhares,
Onde tem uma casa velha,
Que hoje vejo com saudades.
Ali eu nasci, e cresci,
Dali meus pais me enviaram,
Para uma cidade estranha,
E voltei para essa terra,
Enquanto caia a chuva,
E somava com minhas lágrimas,
Cada gota que caia.
E o cheiro da terra molhada,
Como num presente sonho,
Restam apenas lembranças,
Quando tudo se vai,
Restando apenas eu,
Como meu cheiro de mato,
Meu gosto pela terra
E molhada pela lágrima.
Jorge Amaral
sexta-feira, 11 de novembro de 2016
Flores
Cada
pétala do teu corpo,
Tua
cor, teu perfume,
Como
à abelha, me atrai,
Como
um alvo, me seduz.
E
teu corpo, como veludo,
Como
álamo que permeia,
A
terra fértil, que sorri,
E
produz flores viçosas.
E
na primavera, estação das cores,
Se
deixa levar pelo vento do amor,
Que
invade a timidez da bela flor.
Flor
de um jardim especial,
Que
ouve a alma dos seus espinhos,
Tal
delicada Rosa que é,
Transformando
pelo caminho,
Tuas
flores, em sentimento,
Onde
um colibri, que bem contente,
Te
busca, num beijo eterno,
Enquanto
as flores trazem vida,
O
colibri se atreve a amá-la,
Pois
ali pousou, cantou e sonhou.
Jorge Amaral
quinta-feira, 10 de novembro de 2016
Sou criança
Não tenho
mais medo do escuro,
Ou do
bicho-papão atrás do muro.
Não acredito
em Papai Noel,
Ou que
fazer artes, me fará perder o céu.
Não desenho
mais relógio no braço,
Nem ando
mais de costas, contando os passos.
Não grito
mais, minha mãe do banheiro,
Nem mais
coloco meu dente, debaixo do travesseiro.
Eu não
tiro mais o recheio do biscoito,
Nem digo
mais que sou adolescente, apenas com oito.
Não quero
mais a atenção dos meus pais só pra mim,
Mas quando
você me chama,
Me sinto
como criança,
Meu sonho
volta a sorrir,
Minha alma
dança e balança.
E o
amor...
Ah, o
amor,
Está
onde a visão alcança.
Jorge
Amaral
quarta-feira, 9 de novembro de 2016
Um beijo, um adeus!
Naquela tarde
vespertina,
Uma brisa
fria tocou meu rosto,
E afagou
minha alma sequiosa.
E uma
lágrima...
Apenas
uma lágrima optou por selar nosso beijo.
À beira
do rio, chorávamos,
Tínhamos como
testemunhas,
O tronco
de uma árvore ressecada,
Pelo sol
que castiga.
E a
areia,
Na qual nos
assentávamos,
Para que
recebesse o nosso beijo apaixonado.
Talvez o
suor tenha brotado,
Do meu rosto,
Talvez seja
resposta à loucura,
Que o
nosso amor,
Ainda hoje,
nos proporciona.
E o
desespero passou despercebido,
Ao palpitar
dos nossos corações.
Quando enfim,
nos convencemos,
De que o
amor se tornara louco,
Despedimos-nos.
Para nos reencontrarmos,
Sob a
provisão do Senhor,
Apenas na
suspensão do tempo,
Um amor
que passou por várias renúncias,
E que por
um momento, fora abandonado,
Por um
beijo...
Um beijo,
um adeus!
Jorge Amaral
terça-feira, 8 de novembro de 2016
Você
Bem assim
A lente louca,
que mostra uma visão
distorcida,
de uma realidade sombria,
onde a lucidez vulgarizada
pelo medo de um
sonho desfeito,
não poderá
sobrepor à integridade de
um justo amor,
que permeia o coração de
um poeta louco, lírico e
apaixonado.
Jorge Amaral
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