Tarde
cinza no egrégio tribunal,
Eu
vejo nuvens negras e indecisões,
Vejo
livros, togas e trajes sensuais,
Mas
não vejo flores, cores, enfim.
Apenas
bandeiras, retratos e suor,
Ouço
vozes, murmúrio, rancor,
E
penso na mulher amada,
Na
angústia da mulher amada.
Que
espera ansiosa por uma decisão,
Que
aguarda uma palavra de amor.
Ouço
passos em minha direção,
Vai-se
o temor,
Vejo
a luz no fim do túnel,
Ou
a revelação da pronúncia.
Fui
condenado a te querer...
Perpetuamente.
Jorge Amaral
Nenhum comentário:
Postar um comentário