segunda-feira, 29 de agosto de 2016

TEMPO II



Já é tarde,
Vem a noite,
As estrelas rompem a escuridão,
Trazendo sua luz,
A um mundo sombrio.
Começam os sonhos poéticos,
Porque o amor,
Renasce a todo instante,
No coração dos amantes.
Pássaros dormem,
Exceto aves de rapina,
Como o amor que desperta,
No coração da menina.
E os lobos, que gemem,
Entoam um cântico de amor,
Que invade a madrugada fria,
O coração de um sonhador.
É noite...
Os sonhos se vão,
Como a nuvem ao vento,
Ou o fim d’uma canção.


                                  Jorge Amaral

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