Enquanto
vejo o sol se por,
Pela
janela de um quarto pequeno,
Vejo
meu mundo, nada mais eu vejo,
E
o sonho, que com ousadia,
Invade
minh’ alma solitária.
Uma
alma que anseia,
E
que reluta na contramão,
De
uma esperança distante.
De
um amor, ora incerto,
E
assim, me encontro entre flores,
Sob
o olhar criterioso de um ser,
Que
controla todas as coisas,
E
me sinto seguro, em Seus braços,
Sob
a ótica de uma liberdade absoluta,
Mas
que me deixa nessa liberdade,
O
arbítrio de te querer,
Te desejar,
Te amar.
E
me anestesio com esses sentimentos,
Porque
tudo se revela,
Na
surpreendente decisão,
De
esperar a pessoa amada.
Jorge Amaral
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