quinta-feira, 11 de agosto de 2016

Meu desejo



Enquanto vejo o sol se por,
Pela janela de um quarto pequeno,
Vejo meu mundo, nada mais eu vejo,
E o sonho, que com ousadia,
Invade minh’ alma solitária.
Uma alma que anseia,
E que reluta na contramão,
De uma esperança distante.
De um amor, ora incerto,
E assim, me encontro entre flores,
Sob o olhar criterioso de um ser,
Que controla todas as coisas,
E me sinto seguro, em Seus braços,
Sob a ótica de uma liberdade absoluta,
Mas que me deixa nessa liberdade,
O arbítrio de te querer,
                       Te desejar,
                      Te amar.
E me anestesio com esses sentimentos,
Porque tudo se revela,
Na surpreendente decisão,
De esperar a pessoa amada.


                                                Jorge Amaral

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