terça-feira, 20 de setembro de 2016

Acaso





Na madrugada fria,
Chamo seu nome.
Onde está você?
Meu corpo tem sede do seu,
Minha voz se cala,
Minha alma procura paz.
Meus sonhos, revelam segredos,
Desnudam seu corpo,
Invadem meu ser.
Febril, me entrego,
Aos versos serenos,
Que meu coração franzino,
Entoa ao vento.
E por alguns instantes,
Sinto seu hálito,
Que por um instante,
Leva meu sofrimento.


        Jorge Amaral.

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