O
sol de põe sobre os montes,
Pássaros
seguem aos seus ninhos,
E
o momento vespertino,
Toma
uma proporção sombria.
E
a praça, ora com tendas,
Dá
lugar ao concilio dos casais apaixonados.
Os
cães gemem numa deserta rua,
Ouve-se
o grito do vento,
Ou
o gemido do vento frio,
Que
entoa canções de amor,
Aos
ouvidos sensíveis do poeta e trovador.
Aves
de rapinas emitem sons medonhos,
Estrelas
cintilam no enorme céu sem fim,
E
a mulher amada, eu a quero em meus sonhos.
Até
que o dia mostre sua vida em mim.
Jorge Amaral
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