sexta-feira, 16 de setembro de 2016

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Posso imaginar um ponto,
Onde o amor, que brilha com força,
Nasce no coração da moça,
Que um dia, naquele rio,
Veio em sua plenitude.
E a água que mata a sede,
Matou uma sede de amor,
Que a menina misteriosa,
Guardava em seu interior,
E que encharcaram o chão,
Terreno fértil, em sua emoção,
Trazendo respostas à inocência serena,
Daquela menina, ora pequena,
E que vem sem demora,
Trazendo em gotas,
Um amor que agora,
Inundou o meu coração.



                                     Jorge Amaral

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