segunda-feira, 5 de setembro de 2016

ANSEIOS



Minha alma vagueia  por sonhos áridos,
Sob a expectativa de um futuro incerto.
E ouço teu nome, num ato de desespero,
Pois ao despertar, tu não estás por perto.
Eu quis te escrever, ou descrever, como queiras,
E aos soluços, reivindicar meus beijos,
Que trazem em si, a marca da saudade,
Pois o amor brota, do interior do meu peito,
Ao materializar-te, como és de verdade.
E sigo assim, buscando fonte no deserto,
Contendo meu choro, sentimento medonho,
Ao acordar, desse ilusório sonho.



                                     Jorge Amaral

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