sábado, 17 de setembro de 2016

Saudade infinita



Oh, saudade que foge a regra,
Quando no coração o amor inflama,
E toma, como tua, essa paixão cega,
Despertando o coração de quem ama.

Oh, saudade que me traz encanto,
Quando por vezes, me sinto só,
Me traz vida, sonhos e pranto,
Outras vezes,  me lança ao pó.

Oh, saudade  de que invade minha alma,
Que lança minhas palavras ao vento,
Buscando esse amor, que traz calma,
E  me leva à lucidez de um momento.

Oh, saudade que me arrebata sonhos,
Mas me sustenta, quando enfraqueço,
E a mulher que me deixa risonho,
É tão linda, que sei, não a mereço.


                                     Jorge Amaral


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