segunda-feira, 7 de novembro de 2016

A lua, a moça e o poeta



Ao vê-la sob a densa floresta,
Clara, bela e sempre nua,
Buscando a noite em tempo de festa,
Tímida, andava a linda lua.
Como a lua, a moça tem fases,
Ao som da noite, traz tentação,
Que sob as nuvens, tem sua base,
Das trevas se esconde, sem ilusão.
E o poeta tem sonhos, tem seus medos,
E podem ser vistos, através dos ramos,
Do céu azul, a luz revela os segredos,
A lua, a moça... A mulher que amo.



Jorge Amaral


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