Naquela tarde
vespertina,
Uma brisa
fria tocou meu rosto,
E afagou
minha alma sequiosa.
E uma
lágrima...
Apenas
uma lágrima optou por selar nosso beijo.
À beira
do rio, chorávamos,
Tínhamos como
testemunhas,
O tronco
de uma árvore ressecada,
Pelo sol
que castiga.
E a
areia,
Na qual nos
assentávamos,
Para que
recebesse o nosso beijo apaixonado.
Talvez o
suor tenha brotado,
Do meu rosto,
Talvez seja
resposta à loucura,
Que o
nosso amor,
Ainda hoje,
nos proporciona.
E o
desespero passou despercebido,
Ao palpitar
dos nossos corações.
Quando enfim,
nos convencemos,
De que o
amor se tornara louco,
Despedimos-nos.
Para nos reencontrarmos,
Sob a
provisão do Senhor,
Apenas na
suspensão do tempo,
Um amor
que passou por várias renúncias,
E que por
um momento, fora abandonado,
Por um
beijo...
Um beijo,
um adeus!
Jorge Amaral
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