sexta-feira, 25 de novembro de 2016

Crescimento



Querem pilhar meu amor,
Enquanto chora a minha alma,
E me impedir de ver tua cor,
Hoje, amanhã e outrora,
E o espetáculo da vida,
Que prossegue a passos lentos,
Libertam-nos de amores sutis,
Sem mistificação, até a velhice.
E nos prepara para no tempo,
Suportar o mundo sob os nossos ombros.
Porque o amor,
É como a mão de uma criança,
Preparada para pegar a bola.





                                     Jorge Amaral


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