Não tenho
mais medo do escuro,
Ou do
bicho-papão atrás do muro.
Não acredito
em Papai Noel,
Ou que
fazer artes, me fará perder o céu.
Não desenho
mais relógio no braço,
Nem ando
mais de costas, contando os passos.
Não grito
mais, minha mãe do banheiro,
Nem mais
coloco meu dente, debaixo do travesseiro.
Eu não
tiro mais o recheio do biscoito,
Nem digo
mais que sou adolescente, apenas com oito.
Não quero
mais a atenção dos meus pais só pra mim,
Mas quando
você me chama,
Me sinto
como criança,
Meu sonho
volta a sorrir,
Minha alma
dança e balança.
E o
amor...
Ah, o
amor,
Está
onde a visão alcança.
Jorge
Amaral
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